A Arte de escrever

Sois apenas algo pequeno
Mas que ao se revelar
Trona-se em grande beleza
Que consigo traz
A mais perfeita esclareza.

E a cada momento vivido
Cada palavra dita
Sois apenas minhas
As mais loucas e lindas
Palavras declaradas.

Sois o meu expressar
E o meu viver
És a minha maior ferramenta
A causa de eu escrever.

Tu que me liberta e me guia
Faz com que haja um alivio
Pois sois a minha arte
A arte de escrever.

Angustia ao Poente

Aqui tão sozinha estou
Perdida neste desalento
Que me submete a enganar-me
Na faze de seu encantamento

A repentina dor que aqui sinto
Tornou-se em pequenas partículas
De medo e descontentamento

A luz do sol ao me iluminar
Guia-me pela vastidão
De seu poente ao me encantar
Com ternura, ao se deitar.

A dor que a pouco sentia
Acabara em minhas palavras
Pois eis que desabafo
Ao um simples pedaço de papel
Mas que consigo... traz o meu desnecessário.

E há estas palavras dei vida
Para que a ti chamassem
Mostrando-lhe a minha repentina rotina
Deste peito magoado

Quedo encontra-te para poder esquecer tudo
Prontificar cada sentimento vivido
E dizer-te
Que apenas sois amado.

Riqueza encontrada

Distante deste mundo tão triste, o encontrei
A sinceridade que a pouco se encontra
No teu sublime olhar me deparei
Inexplicável e contundente perante aquela face
E que em si, simplesmente
Liderava e comandava.

A flor que a pouco murchara
Melancólica e desvairada
Imprevisível e repugnada
Zangou-se do mundo em que vivia
Aproximou-se daquilo que a chamava
Dependendo das mais sublimes vidas
Encantada com tal melodia, que em si enfatizava.

Calou-se por alguns segundos
Antes que o ser que a iluminava
Recaísse perante tanta tristeza
Intrigada com tal beleza
Naufragava em uma distante imaginação
Honesta consigo mesma
Obteve em seu coração, a amizade e a sua destreza.